Este blog não é para meninas, é para mulheres. Crescidas!
Acabei de chegar aos 40 anos e estou na blogosfera há mais de 10 anos, quando todas éramos anónimas e muito novinhas. Entretanto, os anos foram passando, fomos assumindo o nosso rosto e ganhando anos de vida.
Desde os 30 e muitos tenho notado cada vez mais mudanças na minha pele, rosto e corpo, e tenho procurado a melhor forma de evoluir e tirar partido do meu estilo pessoal e dos meus cuidados de beleza com a passagem do tempo. Mas encontrar boa informação para a minha faixa etária não é fácil! Senti que tudo o que via era feito para miúdas de 20 anos, que adoro seguir, mas não me dão a ajuda e aconselhamento que preciso. Então, arregacei as mangas e criei o Eu, Mulher a pensar no aconselhamento e dicas que melhor se adaptam à evolução natural da mulher, a partir dos 35 anos.
Criei a #foreverfab
Forever fab {de fabulous e de Forties And Beyond
Femmes d’un certain âge, que se querem bien dans sa peau.
Procuro aqui partilhar experiências e ajudar mulheres como eu, que conhecem o seu gosto e o seu corpo, que não vão em modas, antes procuram apurar o seu estilo pessoal. Mulheres que sabem bem o que não querem, e gostam de explorar o que podem vir a querer.
Não queremos parecer mais novas, queremos sentir-nos no nosso melhor!
Partilhamos aqui sobre tendências e ícones de estilo ( #wardrobeclassics ), styling, streetstyle, beleza e lifestyle, na primeira pessoa, mas também com voz neutra e um cunho muito parisienne. Se te identificas com o meu estilo pessoal e o que partilho neste blog, podes ver mais aqui.
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Quem sou eu?
O meu nome é Inês, acabadinha de chegar aos 40, nascida em Lisboa e pousada em Aveiro, mãe de família pragmática mas desorganizada, amantíssima de meus três meninos (filhos e marido), criei e sou editora do Eu, Mulher (e do Eu, Mãe, especialmente dirigido a mães).
Gosto muito de mim, apesar dos meus milhares de defeitos. Gosto de cuidar de mim, mesmo que a preguiça ou o cansaço tantas vezes me vençam. Todos os dias quero trazer-te o que vou estudando, pesquisando e descobrindo sobre estilo, beleza e cada vez mais, como procuro sentir-me bem na minha pele, com a passagem dos anos. Adoro o estilo francês, a elegância descomplicada, despenteada, feita de peças intemporais e atitude. Persigo o mito da parisienne cuidada, descontraída mas sempre elegante, apenas gostava que a sua serenidade e elegância se refletisse um pouco que fosse na minha personalidade… 😉
Procuro ter na minha vida (e roupeiro) apenas aquilo que me dá prazer, me faça sentir confortável e bonita. Talvez por isso seja obcecada por procurar aquilo que mais me favoreça. Em termos de estilo, diz-me Kibbe que estou algures entre uma soft natural e uma dramatic classic – o meu marido não me classificaria melhor.
Licenciei-me em Direito pela Universidade de Coimbra (sou advogada noutra dimensão), estou na blogosfera desde 2006, quando criei o meu primeiro blog, sobre moda e beleza. Procurando um espaço mais pessoal, criei em 2009 o blog As Maravilhas da Maternidade, onde partilhei episódios da minha vida, tendências, lifestyle e sobrevivência em geral, sempre a mil, mas antes muerta que sencilla. Entretanto, em 2012, passei também a gerir social media e criei com a minha irmã a marca de brinquedos Carrossel.
A criação do consórcio de blogs Eu, Mãe e este Eu, Mulher é a concretização de um sonho de sempre, editar e escrever um magazine online muito pessoal, visual e franco, pensado, à minha semelhança, para a mulher urbana e trendy.
global@eumae.pt | 966667045 | Rua Clemente de Melo Sagres de Freitas, nº 20
O nosso manifesto sobre amor próprio, être bien dans sa peau:
O nosso amor maior podem ser os outros. Mas o nosso primeiro amor tem de ser nós próprias. Podemos dar a vida pelos filhos sem pestanejar, sacrificar-nos pela família todos os dias, mas o nosso primeiro amor, tem de ser nós próprias. Nós nascemos ‘eu e o meu corpo’, morremos ‘eu e o meu corpo’, não podemos fugir de nós, mesmo que nos esqueçamos de vez em quando que estamos cá. Esse amor primeiro, todos os dias tem de voltar a nós, merece ser acarinhado, tal como os maiores. O amor próprio é fundamental à nossa sobrevivência. Só assim nos aturamos (porque somos chatas de aturar!), só assim aproveitamos a vida (e não nos perdemos nos outros), só assim crescemos bem e chegamos novas a velhas.
As partilhas que eu vos faço são muito físicas, visuais, palpáveis. Partilho o que sei, o que procuro e encontro sobre moda, beleza, exercício , bem estar físico. Não tanto sobre bem estar espiritual ou intelectual, porque isso é tão íntimo, tão subjectivo, que não é algo que se possa partilhar como quem partilha App de yoga. Nós somos alma e temos corpo. O espírito e o físico são complementares, um não vale mais que o outro, ambos fazem parte de nós e fazem de nós o que somos. A nossa beleza, o estilo, o físico não são futilidades. Eu olho-me ao espelho todos os dias e quero reconhecer-me, quero gostar-me, quero torcer por mim. Toca a mim fazê-lo.
O amor próprio, além de ser primeiro hoje, é o que nos vai levar ao amanhã. Eu quero chegar nova a velha. Muito velhinha. Eu quero ser forte, sentir-me bonita e ver-me amada por mim quando for bem velhinha. Não é vaidade, não é querer parecer mais nova, é querer me ver bonita, forte, inteira. Por fora, por dentro.
Quem diz que cuidarmos de nós é vaidade, é futilidade, não se valoriza, nao se ama. Verdadeiramente. Apenas quem gosta muito de si é que vai atrás, é que luta por si. Mas basta começar. Cada passo que damos por nós dá-nos mais força para os seguintes. Por isso vejo muitas mulheres que desdenhavam do físico valorizarem tanto quando finalmente lutam por si.
Foto: Joana Bento